A saudade canta tormentas no meu sono,
combalida na dor e no fado de só quem ama.
Grita o quarto covarde, vazio e sem dono,
meu peito abraça nu teu cheiro na cama...
A rua ganha a tua chegada em apostas,
empurrando teus passos a minha porta.
Em teus braços a doçura me mostras,
em meu peito tua sina me conforta...
Neusa Campos
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